27 janeiro 2007

Ruas da Minha Aldeia

A casa em granito ao cimo da rua que entronca na estrada nacional, hoje pertença, do amigo Zé Andrade, filho do já há muito falecido Prof. Andrade, era uma sala de aulas devidamente equipada e que servia para o Snr e meu Prof Andrade dar aulas quando a sua idade já avançada e por razões de saúde não lhe permitia deslocar-se à escola oficial mais longe.
Outros tempos, outras vocações. Alguns dirão: Na altura não havia Televisão!

16 janeiro 2007

Instituto de Estradas de Portugal ou os Falhados do Sistema

O que aqui vêm é da competência do IEP, há anos e anos que isto está assim, a miséria. Ainda houve a esperança que na sequência da malfadada queda da ponte e por arrastamento levasse a que o IEP tivesse vergonha na cara. Mas não, pelo contrário. O anterior Presidente da Junta tentou algumas medidas de arranjo do local a expensas da própria Junta e como resultado foi ameaçado com um processo judicial, que segundo me disseram, chegou a vias de facto.
Entretanto quer a Câmara de Penafiel e Junta de Freguesia a quem competiria "pressionar" aquele organismo, suportado por todos nós, a tomar uma atitude, nada tem feito que se vislumbre. Pelos vistos só as moscas mudam.
Convém salientar que com apenas 3 ou 4 mil euros seria possível tornar o local tão agradável quanto já foi.

12 janeiro 2007

Duarte Pacheco

Recordar o Eng. Duarte Pacheco (1939)
Ministro das Obras Públicas de 1932/1936 e 1938/1943

É pena que o monumento no início da ponte estaja votado totalmente ao abandono com o beneplácito de todas as entidades responsáveis e com a apatia geral, quer da Câmara de Penafial quer da Junta de Freguesia bem como o belo jardim que já foi e hoje serve de pasto para as alimárias humanas.


09 janeiro 2007

Para que serve uma Junta de Freguesia?

Entre-os-Rios é uma aldeia pequena que se orgulha da sua beleza e pouco mais.

Tem um historial longínquo perdido no tempo como muitas outras aldeias e vilas do concelho de Penafiel. Mesquinhos interesses políticos de cariz pessoal e rancoroso levaram ao esquecimento desta pequena localidade até ao dia em que a ponte caiu. Altura em que todos se apressaram a lavar as mãos.

Sucessivas executivos camarários e de freguesia foram sendo eleitos sem que nenhum deles tivesse visão suficiente para o potencial deste Rio Douro e Tâmega que nos bordeja ao longo de quilómetros. A cegueira política deste concelho começa a tornar-se proverbial apesar de obras ribeirinhas em progresso que darão uma dimensão a este concelho que ele nunca teve. Apesar disso continua o deficit em intervenções mínimas.

Uma das últimas insere-se na aplicação de uma taxa, pomposamente denominada de “taxa sobre resíduos urbanos sólidos” vulgo LIXO. Tudo estaria bem se os responsáveis encarassem esta taxa de uma forma positiva e não subliminarmente como uma maneira de meter, eles também, a mão no bolso do Munícipe.

A lógica manda que se se paga a taxa há que ter contentores adequados e em quantidade adequada e nos locais apropriados. Bem, a incúria da Câmara e neste caso da Junta de Freguesia – será que existe? – leva a que muitos pagantes tenham de percorrer vastas centenas de metros em condições de terreno difíceis para fazerem uso dos tais contentores. Está claro que muitos continuam no sistema antigo. A título de exemplo: No cemitério da localidade, local onde um contentor é uma peça indispensável, o mesmo encontra-se a 100 metros e para lá chegar é necessário descer e subir uma rampa com quase a mesma distância. Vejam só as pessoas de idade a dar este passeio!

04 janeiro 2007

O Velho o Rapaz e o Burro


“O Velho o Rapaz e o Burro” é uma estória antiga cujo autor não recordo, que proliferava por todos os manuais primários do antigamente. Os intelectuais(?) do pós-antigamente retiraram essa e outras estórias e passaram a dar-nos prosa “mais”. Resultado: O pessoal não se enxerga.

Vem isto a propósito de uma zona pedonal em Penafiel com +- 100 metros.

Li postal num Blog local (Blog com auto-censura) que se insurge por terem transformado uma pequena rua e das mais antigas da cidade em zona pedonal.

Argumento principal:

Os moradores não podem deixar os carros à porta de casa.

Conheci aquela rua antes e recordo a confusão do trânsito, do estacionamento e a obrigatoriedade dos peões andarem pelo meio da rua. Todo o mundo reclamava daquela anarquia. Qualidade de vida para os moradores nem vê-la.

Todo a gente reclama a preservação das zonas históricas e muito bem, toda a gente reclama qualidade de vida e também muito bem, mas quando algum sacrifício lhes bate à porta, aqui d’El Rei.

Parece haver ainda alguns Penafidelenses dos tempos que são avivados por “A Matéria do Tempo”

01 janeiro 2007

PT - Comunicações

A 50 metros da Câmara Municipal

A 50 metros do Palácio da Justiça de Penafiel

Sou um visitante ocasional da Cidade mas e apesar disso lamento como Munícipe, embora afastado, que as gentes citadinas e os seus responsáveis não tenham vergonha destas "belezas" e não exerçam as suas influências junto de quem de direito para dar um geito nestes mamarrachos.
Blogs políticos, na cidade, proliferam na ânsia de incendiarem o ambiente com duvidosas virtudes. Não enxergam o que se passa no seu espaço devido a um argueiro adquirido em tempos passados. A Câmara por sua vez nada faz porque parece ser sua sina não ser diferente do passado.
Penafiel parece continuar a ser a Terra das Albardas

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